THE BLOG

27
Mai

Sobre Cauhe Motta

”Sou arquiteto, praticante de Yoga e Feng Shui. E estas três características me definem em grande parte.

Formei-me em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo em 2008, mesma época em que mergulhava de cabeça nos estudos e práticas do então recente descoberto mundo do Yoga. Nos dois anos que se seguiram me aventurei em formações e viagens de autoconhecimento pelos Estados Unidos, Europa e Índia.

No retorno, escolhi o Rio de Janeiro para estabelecer minha família e passei a trabalhar em atuantes escritórios da área, tendo a oportunidade de participar de grandes projetos e aproveitando o ótimo momento do mercado imobiliário da cidade. Yoga e Arquitetura caminharam em paralelo durante um bom tempo, mas a inquietação em juntar estes mundos pulsava dentro de mim.

Encontrar o Feng Shui foi a resposta para isso. Era o lado sutil da arquitetura que eu tanto procurava, e a forma de trazer para meus clientes de projetos o mesmo contentamento e profundidade que eu experienciava com meus alunos de Yoga. Os grandes valores desta prática passaram a integrar para sempre meu exercício e relacionamentos profissionais.”

Conheça mais em: www.cauhemotta.com 

20
Mai

Depoimento Feng Shui

Com carinho compartilho este depoimento recebido ao final de uma consultoria. Muito grato pelas palavras!

”Cauh​e ​chegou aqui com uma missão que eu mesma achava bastante desafiadora. ​Tabalho em home office grande parte do tempo e por isso instalei o escritório no quarto de serviço, que nunca havia sido utilizado para es​sa finalidade. Naquele espaço​ ​costumava passar metade dos meus dias, ao computador, sem a ventilação adequada ou qualquer iluminação natural. Eu já percebia uma inadequação, um bloqueio energético, que me afetava quase todo o tempo e uma interpretação de Feng Shui (errada) colhida na internet me fez buscar apoio profissional: parecia que a área dos relacionamentos estava exatamente ali, naquele ambiente já inapropriado para o trabalho. Decidi que precisaria tomar uma atitude a respeito e consultar um especialista. Minhas restrições: a mudança não poderia impactar a rotina da família nem interromper o trabalho. E se eu precisasse fazer obra? Quebrar parede? Comprar móveis?

Como combinado, enviei algumas fotografias e, já na primeira visita, Cauh​e​ pode identificar pontos bastante críticos, mas bem simples de resolver. Percorreu todos os ambientes, sinalizando oportunidades de intervenção, como mudança de lâmpadas e da disposição de alguns móveis. Conversamos sobre alguns quadros que eu tinha há tempos na sala e a orientação dele foi bastante objetiva e fácil de executar: “​Perceba se os quadros evocam emoções boas, positivas​. Faça esta pergunta e só então decida se deseja mantê-los ou mudar​.​”

Programamos a segunda visita para a semana seguinte​, mas o trabalho do Cauh​e​, no entanto, já havia começado. Ele acordou o ​C​hi estagnado! Naquela noite recebi amigos ​em casa​ e observei que minha filha estava com bastante dificuldade para se concentrar para as provas que faria no dia seguinte. Naquele momento, alguém sugeriu: “​P​or que vocês não trocam de quartos?”

E assim as mudanças maiores começaram. Uma força tarefa entre amigos, diarista, marceneiro, pintor, costureiro, faz-tudo​,​ muito desapego ​(quanta coisa sem utilidade ou sem alegria nos armários e nos espaços​!)​, alguma bagunça e oito dias depois: voilá! A solução para todo aquele peso que eu sentia ao transitar entre os espaços da casa.

Consultei o Cauh​e​ algumas vezes, tirei muitas dúvidas e essa interação fluiu com toda a disponibilidade e boa​ ​vontade, mesmo quando eu mudava de ideia, implicando em retrabalho sobre o projeto original. Fui implementando as ​mudanças sob sua orientação e o resultado não poderia ser melhor. Sensacional!

​Recebi a visita final e os mapas com orientações detalhadas sobre como proceder para melhorar continuamente o bom fluxo em todos os setores da casa e da vida. Sou muito grata ao Cauhe, um anjo do bem morar, do bem viver, muito competente, leve, ágil, eficiente e, igualmente, iluminado.”

J.B. – São Conrado, Rio de Janeiro

02
Abr

O que é Feng Shui?

Para entender o que é Feng Shui, precisamos primeiro aceitar a existência do Chi, energia vital que permeia tudo e todos. Ela está nos alimentos que ingerimos, no ar que respiramos e ocupa todos os espaços, mesmo que invisível aos olhos. Na filosofia indiana, esta mesma energia é conhecida como Prana.

Feng Shui é a arte de manipular o Chi presente nos espaços onde vivemos. Aguçando nossa percepção, podemos notar se ele se move de forma muito acelerada ou demasiadamente lenta, podendo estagnar-se em determinadas áreas e criando uma condição de não-movimento, de não-transformação, e portanto uma condição onde não há vida. Movimento e transformação são as bases da vida e tudo na natureza é movimento e transformação. Quando se cessa o movimento, identifica-se a morte. Através das técnicas do Feng Shui, interferimos no fluxo do Chi para que este passe a fluir de forma harmônica e alinhado com a nossa natureza.

Num primeiro momento podemos facilitar o seu fluxo através de ações mais grosseiras, como simplesmente garantir um espaçamento mínimo entre os móveis, atentar para as correntes de vento dentro de casa e retirar objetos sem utilidade. O excesso de móveis e objetos é prejudicial em qualquer ambiente, assim como a excessiva falta deles.

Caminhando para ações mais sutis, podemos pensar no equilíbrio entre os diferentes Elementos – Água, Madeira, Fogo, Terra e Metal – na decoração. Cada elemento é estimulado por determinadas cores, formas e materiais, que devem ser utilizados de forma consciente buscando ativar ou aliviar cada um deles. Um ambiente com equilíbrio dos elementos nos transmite a sensação de conforto e bem estar, sem excessos.

Podemos então passar para uma próxima etapa – posterior às ações descritas acima, comuns a todos os casos – e avaliar características únicas daquele espaço, como localização, posição em relação ao movimento do sol e dimensões dos ambientes. Através de estudos geométricos, identificamos o Centro da Residência (ou local de trabalho), área tão importante a partir de onde se movimentam todas as energias, tal qual o Sol e seus planetas. Um centro estável, ancorado energeticamente, é fundamental.

A partir deste centro, podemos definir então as Oito Áreas da residência, orientadas em relação ao movimento do Sol. A constante reflexão sobre as diferentes manifestações da vida e como eles podem ser representadas em nossos espaços físicos nos leva à possibilidades de identificação de cada uma destas Oito Áreas em aspectos como Sucesso, Saúde, Prosperidade e Relacionamentos, por exemplo.

Todas estas informações podem ser observadas em uma espécie de mapa, conhecido como Ba-guá. Quando aplicado sobre a planta baixa do imóvel, o Ba-guá nos mostra sob qual das Oito Áreas de influência está cada um dos cômodos e setores do espaço. Sendo assim, além de facilitarmos o fluxo do Chi, encontrarmos o equilíbrio entre os Elementos e fortalecermos o Centro, podemos tratar cada uma das Oito Áreas de forma pessoal, e assim favorecer o fluxo das energias que elas representam na vida dos moradores.